Porque a precipitação e a loucura avassalem os homens, não lamente os esforços que envida em prol da harmonia e da saúde geral.
Porque a vitória aparente da desonestidade corrói algumas criaturas, não desanime no dever nem na hombridade moral.
Porque o clima de confiança entre os amigos se faça difícil, não domine os seus impulsos de lealdade e afeição em relação ao próximo.
Porque caminhem abraçadas a utopia e a insensatez, não se recuse o exercício da parcimônia e da ordem.
Porque as criaturas se digam em crise, diante de um mundo que afirmam estar em desagregação não ofereça forças á balbúrdia e à agressividade.
Porque o apego as coisas e a vida orgânica o impilam a lutar pelos bens terrenos, não se esqueça de preparar-se para a morte, quando se verá constrangido a tudo deixar, exceto os valores morais e espirituais acumulados nos cofres da existência eterna…
O bem não receia o mal, que é transitório.
O otimismo não se abate ante a agressão do desânimo, que é passageiro.
A saúde não se acovarda face à doença, que grassa em derredor, por momentos. A luz não sucumbe ante a treva, que facilmente se dilui…
De forma alguma vitalize o lado negativo das coisas, das questões, das pessoas, da vida…
Você pode modificar as próprias paisagens morais e as do seu próximo, abraçado à certeza da mensagem do Cristo em triunfo, hoje lhe abrasando a vida.
Publicado na coluna da Liga Espírita Pelotense – em 22 de Junho de 2014 – JORNAL DIÁRIO POPULAR.