
Essa divisa é o facho celeste, a luminosa coluna que guia o homem no deserto da vida, encaminhando-o para a Terra da Promissão.
Ela brilha no céu, como auréola santa, na fronte dos eleitos, e, na Terra, se acha gravada no coração daqueles a quem JESUS dirá:
Passai à direita, benditos de meu Pai. Reconhecê-los-eis pelo perfume de caridade que espalham em torno de si.
Nada exprime com mais exatidão, nada resume tão bem os deveres do homem, como essa máxima de ordem divina.
Não poderia o Espiritismo provar melhor a sua origem, do que apresentando-a como regra, por isso que é um reflexo do mais puro Cristianismo. Levando-a por guia, nunca o homem se transviará.
Dedicai-vos, assim, meus amigos, a perscrutar-lhe o sentido profundo e as conseqüências, a descobrir-lhe, por vós mesmos, todas as aplicações.
Submetei todas as vossas ações ao governo da caridade e a consciência vos responderá.
Não só ela evitará que pratiqueis o mal, como também fará que pratiqueis o bem, porquanto uma virtude negativa não basta: é necessária uma virtude ativa.
Para fazer-se o bem, mister sempre se torna a ação da vontade; para se não praticar o mal, basta as mais das vezes a inércia e a despreocupação.
Meus amigos, agradecei a Deus o haver permitido que pudésseis gozar a luz do Espiritismo.

Esforçai-vos, pois, para que os vossos irmãos, observando-vos, sejam induzidos a reconhecer que verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa, dado que todos quantos praticam a caridade são discípulos de JESUS, sem embargo da seita a que pertençam. Paulo, o apóstolo. (Paris, 1860).
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. XV – Item 10 / Allan Kardec.
“Caridade é uma palavra tão simples quanto as outras, mas, se for traduzida em ação, será sempre uma luz no caminho” Espírito Emmanuel
Publicado na coluna da Liga Espírita Pelotense no dia 05 de Dezembro de 2011 – JORNAL DIÁRIO DA MANHÃ