“Bem aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.” (Mateus 5:9). Ser pacificador inclui respeitar os espaços dos outros e ocupar os seus, com presença e atuação na sociedade. Uma das maiores conquistas, e que dá o que fazer, é a paz de consciência, resultado do cumprimento dos deveres. Para alguém se dar conta do reino de Deus, “é preciso paz pra poder sorrir”, para a vida, livre e atuante.
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32). Graças às ciências, que revela as possibilidades da matéria, e ao trabalho, libertamo-nos das dificuldades materiais. Graças às revelações morais e à ciência, que são todas Divinas, libertamo-nos das crenças em coisas e atitudes ineficazes e prejudiciais, mas passamos a entender a realidade. “Mas não basta pra ser livre ser forte aguerrido e bravo”, pois são necessárias essas qualidades, mais as virtudes, como ser pacificador, ativo e amante da vida, própria e da dos outros.
Dada a grandeza de Suas obras, Jesus não cabe na história, tendo dividido-a e, mesmo assim, alerta-nos de que “aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas” (João, 14:12). “Cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”, vivendo a vida, construindo a paz através da promoção do bem, respeitando e contribuindo com a liberdade.
Jesus, cujos ensinamentos é o caminho, a verdade e a vida, veio, e está entre nós, para que cada um, querendo e fazendo-se merecer, tenha vida, paz, liberdade e realizações.
Fonte: Departamento Doutrinário da Liga Espírita Pelotense.
Publicado na coluna da Liga Espírita Pelotense no dia 11 de Março de 2012 – JORNAL DIÁRIO POPULAR.