“Mas não basta pra ser livre, ser forte aguerrido e bravo. Povo que não tem virtude acaba por ser escravo.” é estrofe do hino rio-grandense que alerta para a necessidade de lutar pelo que desejamos, como a liberdade, mas que para conquistar e mantê-la são necessárias sabedoria, bondade e ação, bem como outras virtudes. Em Mateus, 17:26, Jesus nos diz que a cada um será dado segundo às próprias obras.
“Se o bem e o mal existem, você pode escolher. É preciso saber viver.” é uma maravilha em letra de música, de acordo com o livre-arbítrio que cada ser humano possui. Podemos ser livres vivenciando as virtudes ou, na ausência destas, temporariamente, nos tornarmos dependentes de vícios físicos ou morais, como a maledicência e a corrupção que deixam a pessoa de “rabo preso”. Também, crendices, superstições e preceitos religiosos em desacordo com a bondade e justiça divinas, ou mal entendidos, escravizam mentes e tornam pessoas dependentes de outras que as exploram ou asfixiam as potencialidades imanentes de cada um conferidas por Deus. Em João, 8:32, Jesus nos dá a receita para a superação dessas dificuldades ao dizer-nos “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” Em O livro dos espíritos, nas respostas às questões 825 a 872, benfeitores espirituais nos informam a respeito da Lei de Liberdade, que é uma das leis morais.
Basicamente, satisfazer o maior número possível das próprias necessidades, ter virtudes, não adquirir ou livrar-se de vícios, crenças errôneas e de superstições, buscando o conhecimento das leis divinas ou da verdade é o que cada um precisa para ser livre.
Fonte: Departamento Doutrinário da Liga Espírita Pelotense.
Publicado na coluna da Liga Espírita Pelotense no dia 21 de Outubro de 2012 – JORNAL DIÁRIO POPULAR.