A compreensão de nosso futuro passa pelo entendimento de que o ser humano é mais do que o corpo. Muitos argumentos explicam e fatos confirmam esta realidade. Uma oportunidade ao alcance de todos para refletir que temos que ser um espírito imortal é a observação de um corpo humano sem vida, inerte e sem expressões. Esse corpo foi de uma pessoa ativa, com sentimentos e reações. É fácil convir que tais predicados não poderiam ser do corpo, mas do espírito, que continua na vida espiritual, o que a religião proclama. A continuidade da vida após a morte do corpo pode ser comprovada: 1) pelo fato das crianças prodígio; 2) por reminiscências de vidas anteriores; 3) pela prática médica de regressão de memória, inclusive a vidas passadas; 4) através das manifestações mediúnicas espontâneas ou evocadas, que têm trazido consolação e revelações ao longo da história. Alguns segmentos religiosos, embora não recomendem a prática mediúnica, não negam a sua possibilidade. O Espiritismo a classifica como coisa santa, que deve ser praticada santamente, com muito estudo que proporcione o conhecimento de causa. Ao buscar nas palavras de Jesus, encontramos a confirmação da imortalidade da alma humana em Mateus 10:28: “E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; …”.
O espírito vive, sucessivamente, com corpo e sem este, à semelhança de estarmos vestidos e sem roupas, existindo sempre. Portanto, estamos num corpo, que é uma posse e é muito bom tê-la; somos um espírito e, como tal, independentemente de preferências, somos imortais.
Fonte: Departamento Doutrinário da Liga Espírita Pelotense.
Publicado na coluna da Liga Espírita Pelotense no dia 09 de Setembro de 2012 – JORNAL DIÁRIO POPULAR.